O povoado da Terronha de Pinhovelo é, pelas características arqueológicas únicos, o valor turístico de maior nomeada da freguesia de Amendoeira. Segundo uma síntese dos investigadores Helena Barranhão e João Pedro V. Tereso, este povoado encontra-se no antigo território dos Zoelae, possivelmente no limite meridional, pelo que detinha então um papel geo-estratégico importante. Os Zoelae eram uma das divisões dos Ástures, um povo pré-romano que habitou no Noroeste da Península Ibérica. Os dados sobre os Zoelae são escassos, mas acredita-se que ocupariam um território limitado a Norte pela Serra da Segundera e de La Culebra, a Oriente pelo rio Esla e Douro, a Sul pelas Serras de Bornes e da Navalheira e a Ocidente pela Serra da Nogueira e pelo rio Rabaçal.

A unidade doméstica era a base destas comunidades, fundadas por várias famílias nucleares tendo em comum os laços de sangue e residência comum, enquanto a base de subsistência seria a economia agro-pastoril. Estrabão, um historiador grego nascido antes de e falecido depois do nascimento de Cristo, relatou que "os habitantes das montanhas vivem dois terços do ano de bolotas, que secam e trituram e depois moem para fazer pão, que conservam durante muito tempo", bem como referenciou a cultura do linho por parte dos Zoelae. Os dados preliminares das campanhas de escavações na Terronha de Pinhovelo, enquadradas no Projecto Terras Quentes, permitiram detectar estruturas de habitação, estruturas negativas de combustão e o derrube de uma estrutura indeterminada que seria de grandes dimensões. A Terronha de Pinhovelo seria um Castro com duas ou três linhas de muralha a Norte e dois taludes a Este e a Sul, o que não impediu dois momentos de ocupação romana.

Outro monumento importante na freguesia é o pelourinho de Pinhovelo, descrito assim pelo arqueólogo e historiador Abade de Baçal: "é todo de granito aparelhado. Consta de pedestal assente sobre escadório de dois degraus, fuste oitavado, ornado por besantes em série, alternando com em ponta de diamante, capitel quadrangular, tendo inscrita na frente a data de 1775, época provável em que foi reconstruído, paralelipípedo assente sobre o capitel, tendo na frente o escudo nacional com a orla de castelos, encimando tudo uma pirâmide cónica coroada por uma esfera, tudo de granito, como fica dito, alcançando quatro metros de altura".

O pelourinho significava que Pinhovelo era um importante povoado medieval, a julgar pela sua elevação a "vila", conforme referência nas Inquirições realizadas no reinado de D. Dinis (1261-1325). O estatuto foi confirmado a posteriori através da colocação do pelourinho, consagrando a autonomia judicial que lhe fora conferida depois de ter obtido foral de D. Manuel I (1469-1521), em 1510.

No património religioso salientam-se as igrejas de Pinhovelo, onde está guardada uma pintura de Isolino Vaz, pintor portuense em voga em meados do século XX, de Gradíssimo, em que a lâmpada do Santíssimo arde por legado pio de D. Joana Alexandrina da Costa, fundadora do Hospital de Macedo e natural desta aldeia, e Amendoeira, com boa talha.